domingo, 30 de junho de 2013

A UFSC que Queremos as 12 horas que Necessitamos!

Muitos anos de reivindicações, muitos atos, muitas assembleias, algumas audiências. Vários reitores passaram muitas direções de sindicatos também. E a luta pelas 30h, sempre na ordem do dia agora está se tornando uma realidade aos TAEs.

O ponto-chave ocorreu no dia 06 de junho de 2013, quando foi entregue e apresentado o Relatório Final do Grupo de Trabalho Reorganiza UFSC: isonomia para todos.

Esse documento, cuidadosamente lido, apresenta um retrato bastante esclarecedor da realidade dos TAEs na UFSC e demonstra não somente a possibilidade de todos fazerem legalmente as 30h semanais, como também aponta para a necessidade institucional do atendimento ininterrupto por pelo menos doze horas em todos os setores.
Se por um lado o Relatório Final do GT nos dá muitas respostas, por outro levante também muitas perguntas. As respostas são simples e iremos expor, todas elas, neste espaço. As respostas apresentadas apontam que:

- as 30h são sim permitidas por lei a todos os TAEs,
- que mesmo TAEs que recebem FG podem trabalhar 30h por semana,
- que a UFSC não precisa contratar TAEs para todos fazerem 30h por semana e
- que não há nenhuma necessidade de instalação de ponto eletrônico para controle de assiduidade.

Todas essas respostas apontam para um seguinte esclarecimento:

Os TAEs da UFSC já podem passar a trabalhar 30h imediatamente, dependendo, para isso, de alguns ajustes administrativos simples (grande mérito do Relatório Final do GT) e de uma assinatura da Reitoria da UFSC.

Mas... perguntas que surgem após o Relatório Final do GT? E as perguntas são as seguintes:

- Se o GT Reorganiza apresenta em seu Relatório Final argumentos que deixam claro que as 30h podem ser implementadas imediatamente, sem grandes alterações estruturais e dependendo de apenas uma assinatura para se tornar legal a medida, porque não vemos manifestações da Reitoria, que designou a coordenação do GT e que interviu diretamente no trabalho, liberando muitas pessoas de seus locais de trabalho, cedendo espaços e recursos institucionais para o estudo?

- Por que a direção do sindicato dos TAEs não se manifesta favoravelmente a proposta?

O Relatório Final do GT não nos permite responder essas respostas, mas o simples fato de não termos resposta para elas apontam que somente os próprios TAEs podem iniciar a luta pela conquista das 30h a todos. Se houvesse interesse da Reitoria, agora que não existem argumentos contrários as 30h, essa medida já teria sido tomada. Se houvesse interesse da atual direção do sindicato, não haveria a atual apatia, se exigiria as medidas apontadas no Relatório Final apresentado pelo GT.

Quem tem interesse nas 30h?

Todos que querem uma universidade melhor.

Quem tem necessidade pelas 30h?

Todos que querem uma universidade melhor.

Quem pode conquistar as 30h?

Os TAEs. Organizados em seus locais de trabalho, conscientes de que não há qualquer ilegalidade em trabalharem 30h, desde que respeitada a legislação que exige 12h de atendimento ininterrupto a todos os usuários e que haja controle social de assiduidade.

O Movimento Independente pelas 30h foi fundado para ajudar nesse momento, orientando os TAEs e iniciarem as 30h em seus locais de trabalho, indicando à comunidade universitária os benefícios das 30h com 12h de atendimento ininterrupto e unindo os TAEs em sua maior conquista!

Neste blog apresentaremos discussões, buscaremos esclarecimentos e auxiliaremos a todos que querem as 30h!

Bem-vind@s!


12 horas Ininterruptas Já!!



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