Companheiros de Luta!
Chegou
ao conhecimento do Movimento Independente 30 horas de que membros da reitoria
estão espalhando aos sete ventos de que falta Técnicos-Administrativos em
Educação (TAE’s) na UFSC, que isto estava embasado no relatório do Reorganiza
UFSC e que, portanto, não se poderia aprovar as 30 horas para todos!!
Lembrem-se
que por muito anos se dizia que não havia legalidade nas 30h! E depois que se
provou que há, o argumento que não
permite as 30h para todos é o de que só é possível as 30h se contratarmos mais
TAEs. Mas não se iludam, pois nem o MEC abrirá concurso para que se trabalhe
30h na UFSC, nem faltam TAEs na UFSC!
Não se enganem, está é provavelmente a
maior falácia desta Universidade e é o melhor argumento para não implementar as
30h para todos! O relatório do Reorganiza está sendo citado,
mas nesse relatório o que se comprova é que é possível as 30h para todos
com os TAEs que temos hoje nesta
universidade! O Reorganiza apontou claramente que:
“Para
que a diminuição da relação TAE-discente seja superada, necessitamos de uma
urgente reorganização e desburocratização dos serviços prestados pela
Universidade, ou seja, é preciso criar a necessária transparência para que
exista o controle efetivo da sociedade sobre os processos, de modo a se evitar
retrabalhos e burocratização.”
“...
apontamos a necessidade vital de se ter uma política que vise à reorganização
social do trabalho para que a universidade possa responder a uma necessidade
que foi imposta com este aumento de demanda de usuários.”
Não faltam TAEs na UFSC para fazer 30
horas, na realidade apenas faltam TAEs se considerarmos a
estrutura de gestão de pessoas falida da UFSC, estrutura esta que é
completamente sem critérios!
Fica
fácil dizer que falta gente se o parâmetro for o anseio de vários departamentos
de escravizar os técnicos como secretários pessoais de determinados docentes
influentes!
“Segundo
o memorando n° 89/2013/DDP/SEGESP encaminhando pela Segesp para o GT Reorganiza
UFSC, “atualmente, não temos [Segesp] nesta Universidade, uma política de
remoção formalizada”. Os pontos atuais levados em consideração abrangem apenas informações que são fornecidas pelos
responsáveis pelos setores de origem e destino e a vontade manifestada pelo
TAE. A Segesp não conta com informações sobre a estrutura organizacional, a
localização física dos TAEs, o número de TAEs por localização física, a
necessidade de atendimento do usuário, a formação e habilidades do TAE para a
elaboração de critérios que possam orientar a política de distribuição. Sem
parâmetros comparativos, não há conhecimento das necessidades dos setores,
usuários ou dos TAEs da UFSC. Logo, não há critérios isonômicos de movimentação
entre os TAEs, entre os setores e consequentemente, a UFSC não considera a
isonomia de intensidade de trabalho como critério de movimentação. As
informações sobre a política de movimentação não estão disponíveis no sítio
eletrônico e considerando que não há uma política de movimentação definida, não
é possível haver transparência. Finalmente, o item 8 (vide Apêndice D) do
memorando encaminhado pelo GT para a Segesp, intitulado transparência, não foi
respondido.”
O que
a UFSC precisa é uma total reorganização de sua estrutura de gestão de pessoas,
e se este fato não for aceito e implantado a estrutura podre irá ruir!!
O
argumento mais forte para a falta de pessoal foi derrubado pelo Reorganiza
UFSC, o descompasso da relação de força
de trabalho concursada entre 1990 e hoje é somente devido à terceirização e
não a falta real de força de trabalho para a UFSC. A reorganização do trabalho
é essencial para por a Universidade nos eixos certos, não faltam TAEs, falta é
vontade de mudar a UFSC para melhor! A redução de TAEs se limitou aos cargos de
apoio, com a extinção do pessoal da limpeza, por exemplo. Temos menos TAEs
somente se considerarmos que a limpeza, por exemplo, não tem mais TAEs! Os
serviços que hoje têm TAEs, no entanto, não perderam pessoas. Isso quer dizer que mesmo com a
terceirização e perda de TAEs, a UFSC já pode implementar as 30h para todos!
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